top of page
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter

O cavalo de salto

Introdução


A sequência rápida de obstáculos, com tarefas variadas, exige:

  • boa técnica de salto

  • rapidez de reação e capacidade de concentração

  • obediência

  • qualidade e capacidade de galope (ajustável e com fôlego)

  • boa resposta às ajudas: encurtar rapidamente, também alongar/adiantar o ritmo quando solicitado, e manter o controle do cavaleiro sobre o traçado

  • ritmo

  • batida/“decolagem” potente

  • não “pendurar” no ar (evitar tempo de voo excessivo)

  • boa mentalidade


O objetivo maior é executar, de forma harmônica, um trabalho em conjunto cavalo–cavaleiro. A condição básica é uma formação ampla na base: isso precisa estar presente em bom nível, e o treinamento de base (de “adestramento”) deve ser continuamente desenvolvido.


Nem todo cavalo é adequado para a modalidade de salto. Um cavalo de salto precisa reunir características de temperamento, conformação (exterior) e técnica. E mesmo quando esses requisitos existem, não há garantia de que o cavalo suportará os níveis mais altos do esporte.


Deficiências de conformação podem, até certo ponto, ser compensadas por uma boa equitação. O cavaleiro precisa entender como certos elementos se inter-relacionam e ajustar o treino em função disso. Já a técnica inata de salto do cavalo é algo que se melhora muito pouco. O cavalo pode, no entanto, compensar uma técnica menos correta com outras qualidades positivas. Ainda assim, mesmo que o seu cavalo pareça um “saltador nato”, ele precisa de muita experiência para dominar a técnica correta.


Conformação de um bom cavalo de salto


Embora existam bons saltadores com falhas de conformação evidentes, em geral é possível identificar alguns traços marcantes:

  • um cavalo bem “fechado” (compacto)

  • ângulos favoráveis na garupa/posteriores


Um cavalo bem “fechado” (compacto)


  • modelo levemente retangular (um pouco mais longo do que alto)

  • dorso não muito longo

  • sem dorso “frouxo”/fraco

  • sem lombo “frouxo”/fraco


Cavalos com dorso comprido e frouxo têm mais dificuldade para se reunir e engajar os posteriores para uma boa batida na aproximação do salto. Já um cavalo com dorso curto costuma ter mais força nessa região, mas tende a ter mais dificuldade de relaxar/“soltar” o dorso, o que pode tornar o treinamento mais exigente. Apesar disso, esses cavalos frequentemente são mais rápidos nos desempates (barrage).


  • peito amplo, garantindo espaço adequado para pulmões e coração


Membros


  • boa curvatura/angulação na linha dos posteriores

  • jarretes bem angulados

  • quartelas não excessivamente moles/frouxas

  • tendões limpos e definidos; articulações fortes, largas e “secas” (sem empastamentos)

  • desvios de aprumos, quando leves, tendem a ter menor impacto e muitas vezes podem ser bem manejados pelo ferrageamento

  • cascos estreitos não são recomendados, pois o casco menor sofre maior sobrecarga


Pescoço e espádua (ombro)


  • pescoço longo, com musculatura superior bem desenvolvida (boa linha de cima)

Cavalos com pescoço muito fino e fraco têm mais dificuldade para se reunir e produzir uma batida correta no salto. Um subpescoço muito marcado pode ser atenuado com treinamento adequado. O pescoço é peça-chave para o equilíbrio.


  • evitar espádua muito vertical (muito “em pé”)

Cavalos com espádua excessivamente íngreme geralmente têm dificuldade em dobrar/recolher suficientemente os anteriores durante o salto.

Posts recentes

Ver tudo
Métricas do cavalo

1) Velocidade: 28 km/h vs. “350 m/min” Conversões úteis: 28 km/h = 466,7 m/min ≈ 7,78 m/s. 350 m/min = 21,0 km/h. 375 m/min = 22,5 km/h....

 
 
 

Comentários


bottom of page